Frente de Servidores Públicos do RS define estratégia para mobilizações desta semana

O balanço dos movimentos grevistas, da conjuntura para a votação do pacote de Eduardo Leite e planejamento das ações desta semana, nos dias 17, 18 e 19, foram pautas da reunião da Frente de Servidores Públicos (FSP/RS) na manhã desta segunda-feira (16), no auditório do CPERS. em Porto Alegre.

O ponto alto do debate foi a estratégia de mobilização na Praça da Matriz para barrar os projetos do governo Leite (PSDB).

A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, fez um balanço das últimas ações da frente e alertou sobre o momento importante dessa semana. “Estamos em um momento tão sério que temos que pensar todos os nossos movimentos. Nesses três dias temos que mostrar toda a força acumulada até aqui”, afirmou.

Um dos encaminhamentos do encontro é a realização de três marchas com concentração às 8h, em três locais diferentes de Porto Alegre, com destino ao Piratini. Confira os locais de partida:

– CPERS/Sindicato: Alberto Bins 480

– Colégio Estadual Júlio de Castilhos: Av. Piratini, 76, Santana

– IPERGS: Av. Borges de Medeiros, 1945 , Praia de Belas.

Também foi definido que algumas entidades que estão em greve farão Assembleia Geral das suas categorias às 9h30 em frente ao Palácio do Piratini.

Já a Assembleia Geral do CPERS ocorre às 13h, na Praça da Matriz.

Ação judicial para garantir empréstimo do 13º salário sem distinções

Também nesta segunda, a assessoria jurídica do CPERS interpôs uma ação judicial com pedido liminar para garantir o empréstimo do 13º salário a todo o funcionalismo estadual no dia 20, independente de pendências individuais com o Banrisul.

A expectativa é obter uma liminar, assegurando a operação de crédito junto ao banco sem exceções, a exemplo de decisão favorável em dezembro de 2018.

Diversos relatos dão conta de empecilhos à operação, em especial nos casos de restrição de crédito e inadimplência.

A política de arrocho e descaso do Governo leva servidores a contraírem sucessivos endividamentos, já que muitos são obrigados a “comprar” a própria remuneração com juros no início de cada mês, esgotando suas opções de crédito junto ao banco.

Enquanto o governo empurra a categoria para o vermelho, o Banrisul registra sucessivos recordes de lucro, obviamente, às custas dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Fonte: CPERS Sindicato via CUT RS

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