“Não há condição de retomar as aulas presenciais neste estágio da pandemia. Duas semanas de bandeira preta não vão resolver a tragédia em que nos encontramos. Precisamos ter segurança para trabalhar e clareza sobre quando será a imunização”, afirma Helenir.A presidente do CPERS relata que o governo reafirmou a intenção de dar prioridade aos educadores(as) e que tem pressionado o Ministério da Saúde para concretizar a promessa.Também tramitam na Assembleia Legislativa dois Projetos de Lei para acelerar o processo: um deles da deputada Sofia Cavedon (PT), que defende a ampla vacinação dos professores(as) e funcionários(as).O tema do pagamento dos dias recuperados da greve – luta permanente do Sindicato – foi levado novamente à mesa. O CPERS pleiteia a devolução dos valores confiscados de mais de 20 mil educadores(as) após o fim da greve de 2019/2020, apesar das aulas recuperadas e dos serviços prestados.Conforme a Casa Civil, o governo efetuou o cálculo do que representaria o pagamento, mas estuda se o pagamento não fere vedações da Lei de Responsabilidade Fiscal ou da Lei Complementar 173, de Bolsonaro, aprovada no Congresso em 2020.O CPERS continua trabalhando para reaver o desconto ilegal e desumano, que aprofundou a situação de miséria da categoria.
O encontro, intermediado pelo líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes (PP), contou também com a presença de Solange Carvalho e Edson Garcia, 1º e 2º vice-presidentes do CPERS, bem como do procurador do Estado, dos secretários adjuntos da Fazenda e da Casa Civil, e do presidente da Assembleia, deputado Gabriel Souza (MDB).
Fonte: CPERS Sindicato via CUT RS