Conselho de Entidades da CNTE pede mais participação de alunos e professores na Consulta Pública sobre o NEM

Nesta quinta-feira (29), o Conselho Nacional de Entidades (CNE) da CNTE aprovou seis eixos de mobilização dos trabalhadores(as) da educação para os próximos meses, além de fazer ajustes no calendário de ações para o segundo semestre.

O presidente da CNTE, Heleno Araújo, chamou a atenção para o fato de que a participação de estudantes e professores(as), na consulta pública do MEC sobre o Novo Ensino Médio, está abaixo do esperado, se comparada com a participação de gestores.

“Precisamos incentivar que trabalhadores(as) e alunos(as) respondam à consulta. Temos que mostrar nossa força contra a Lei 13.415/2017, que representa o desmonte do ensino médio”, disse. Até hoje, a Plataforma Participa + Brasil informa que cerca de 10 mil contribuições foram recebidas. Clique aqui para saber mais!

Como participar?

Iniciada em 15 de junho, essa nova etapa da consulta pública disponibiliza quatro formas de participar e manifestar para o Ministério da Educação (MEC) como o ensino médio deve ser. O prazo termina dia 6 de julho.

>> Veja abaixo como enviar a sua opinião:

  1. No celular, acessar bit.ly/consultapublicaonlinemec
  2. No computador, acessar bit.ly/consultapublicaonlinemec-web
  3. Escanear o qr code da imagem abaixo, disponível também em cartazes nas escolas e no portal do MEC.
  4. Enviar a palavra MEC para o número (11) 97715 4092, diretamente pelo WhatsApp.

Além de pedir mais engajamento na Consulta sobre o NEM, o Conselho recomendou:

  1. Intensificar ações de mobilização nos Estados pela retirada do Fundeb do novo marco fiscal, na semana de votação na Câmara dos Deputados;
  2. Continuar pressionando o Banco Central para que se reduza a taxa de juros, atualmente em 13,75%;
  3. Fortalecer a atuação para fazer valer nos municípios o Piso Salarial, o desenvolvimento na carreira e a formação continuada;
  4. Ação da CNTE: promover seminários sobre “O pedagógico do PNE em debate”
  5. Reforçar a pauta de luta pela gestão democrática nas escolas, destacando a importância das eleições diretas para as direções escolares

A vice-presidente da CNTE, Marlei Fernandes, lembrou que o alto nível de conservadorismo do Congresso Nacional, “coloca espada no governo toda vez que tem um projeto que favorece a classe trabalhadora”, e reforçou, mais uma vez, a necessidade de juntar forças.

>> Clique aqui para acessar o calendário de ações e mobilização da educação

Pesquisa da UFMG apresenta panorama sobre as condições de trabalho em escolas do Nordeste

O encontro contou ainda com a participação do pesquisador, Edmilson Pereira Junior, coordenador do Grupo de Estudos Sobre Política Educacional e Trabalho Docente (Gestrado/UFMG), que apresentou os resultados de uma pesquisa sobre as condições de trabalho e práticas de avaliação em escolas do Nordeste.

Edmilson mostrou um panorama sobre os tipos de vínculos profissionais, jornada, dados de gestão escolar e autonomia de pessoas que trabalham em 46 escolas de 246 municípios dos Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. “Somente 62,8% dos trabalhadores(as) dessas cidades são concursados; 31% foram contratados como temporários ou substitutos”, revelou.

Fonte: CPERS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *